Gripe e resfriado: qual a diferença?

Principalmente em períodos de frio e mudanças climáticas, os sintomas da gripe começam a aparecer, ou seriam os sintomas de um resfriado? Você sabe a diferença entre gripe e resfriado?

Para sanar as principais dúvidas, nós do Laboratório Melpoejo desenvolvemos esse artigo pensado especialmente para você. Confira!

Diferença entre Gripe e Resfriado

A gripe se trata de uma infecção do sistema respiratório ocasionado pelo vírus da influenza, que tem um alto potencial de transmissão.

Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis aos vírus.

Com o intuito de prevenir a doença nos grupos de risco, o Ministério da Saúde promove a imunização contra a gripe para toda a população, com prioridade para as seguintes pessoas:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Doentes Crônicos;
  • Gestante;
  • Mães no pós-parto;
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
  • Portadores de condições especiais;
  • Professores;
  • Profissionais da Saúde.

A vacina contra a gripe é a melhor e mais segura forma de se proteger contra a doença e suas complicações.

Aliás, a principal complicação é a pneumonia, uma infecção que se instala nos pulmões, sendo responsável por um grande número de internações e levando até em casos de óbito.

De acordo com o Ministério da Saúde, existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Esse último causa apenas infecções respiratórias tranquilas.

Em contrapartida, os outros tipos de vírus são responsáveis por epidemias sazonais.

Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente o subtipo A(H1N1) foi responsável pelo surto da Gripe Suína, em 2009.

Em segundo lugar, o resfriado também é uma doença respiratória e, frequentemente, é confundido com a gripe.

Porém, a principal diferença entre ambos os quadros, o resfriado é ocasionado por vírus distintos.

Os mais comuns, segundo o Ministério, são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR).

Principais sintomas da gripe

Inicialmente, alguns sintomas podem indicar o início da gripe e surgem de forma súbita, como mal-estar, dor de cabeça, calafrios, dor de garganta, prostração e coriza em excesso.

A doença pode evoluir para sintomas como:

  • Febre;
  • Dor no corpo;
  • Tosse seca;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Rouquidão;
  • Olhos avermelhados e lacrimejantes.

A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Apesar de os outros sintomas aliviarem com a progressão da doença, os sintomas respiratórios aumentam e mantêm-se de três a cinco dias após o fim da febre.

Como se transmite a gripe?

A gripe pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar.

Além disso, ela também pode ser transmitida por meio indireto pelas mãos que, após contato com superfícies contaminadas, podem carrear o vírus diretamente para a boca, o nariz e os olhos.

O vírus influenza pode permanecer em superfícies por duas a oito horas.

Desse modo, uma dica para evitar a contaminação é, sempre que possível, lavar as mãos e colocar o antebraço na frente antes de tossir ou espirrar, evitando assim que o vírus se propague.

Métodos para prevenir a gripe

Inicialmente, pessoas com gripe devem se manter hidratadas e repousar.

O recomendado é beber bastante água e sucos ricos em vitamina C e antioxidantes, como chá de limão com mel e suco de laranja, para auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico e recuperação do organismo.

Além disso, os medicamentos antivirais são essenciais para os grupos de alto risco, pois ajudam a reduzir as complicações decorrentes da baixa imunidade.

Por isso, os medicamentos devem ser administrados precocemente, dentro de 48 horas após o surgimento dos primeiros sintomas.

Em torno de uma semana, a maioria dos pacientes se recupera totalmente.

Nesse sentido, outras atitudes em nosso cotidiano também podem auxiliar para que a gripe não se agrave, como:

  • Agasalhar-se bem;
  • Manter os pés aquecidos;
  • Evitar ambientes fechados;
  • Evitar o consumo de alimentos gelados;
  • Manter o nariz sempre limpo e descongestionado.

Leia também nosso artigo sobre gripe em crianças!

Principais sintomas do resfriado

Apesar dos sintomas do resfriado serem parecidos com os da gripe, eles são mais brandos e, geralmente, tem uma duração menor – entre dois e quatro dias.

Como dito, os sintomas são similares aos da gripe, como tosse, congestão nasal, coriza, fadiga e dor de garganta leve.

Nesse caso, a febre é menos comum e, quando presente, ocorre em temperaturas baixas.

Como se transmite o resfriado?

Já que são transmitidos da mesma forma, as medidas preventivas citadas para evitar a gripe também devem ser adotadas para prevenir os resfriados.

Métodos para tratar o resfriado

No caso do resfriado, como se trata de um quadro mais tranquilo, o recomendado é tomar remédio, apenas quando houver maiores desconfortos causados pela enfermidade.

Assim como nos quadros de gripe, tomar vitamina C pode ajudar a fortalecer os sistema imune e combater os sintomas mais rápido.

Por exemplo, podem ser úteis sucos de laranja, abacaxi, acerola e comer morangos,

O que fazer para evitar a gripe e resfriado?

Como vimos ao longo do texto, o vírus da gripe, assim como do resfriado, podem ser transmitidos diretamente pelo ar.

Ao passo que, para contrairmos as doenças, precisamos entrar em contato com o vírus que foi eliminado por um infectado na hora da tosse, espirro ou durante uma conversa ou contato com objetos contaminados.

Algumas medidas simples no nosso dia a dia podem evitar a contaminação por algum desses vírus

  • Lavar sempre as mãos;
  • Limpar o nariz com lenço descartável;
  • Cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar;
  • Higienizar os objetos antes de levá-los aos olhos, boca;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Evitar aglomerações e preferir ambientes bem ventilados.

Leia também: Como aliviar a tosse do bebê durante a noite?

Agora você já sabe a diferença entre gripe e resfriado? Compartilhe essas informações com os seus amigos nas redes sociais e continue acompanhando os artigos do Melpoejo!

Importância da Vacinação Infantil

A conscientização sobre a importância da vacinação infantil é um assunto que, cada vez mais, ganha espaço e é debatido com maior frequência.

Isso porque, doenças que até então eram consideradas erradicadas ou com números pouco significativos, como o sarampo, pólio e rubéola, hoje, voltam a causar preocupação.

O sarampo é o caso mais recente. Neste ano, o país voltou a registrar números expressivos de ocorrência da doença.

Dessa forma, podemos dizer que a vacinação é o principal meio de prevenção para uma série de doenças infecciosas.

Assim, uma alta taxa de cobertura vacinal é a principal forma de evitar quadros de epidemias.

A imunização, principalmente durante a infância e a terceira idade, ajuda na prevenção de doenças e no controle de surtos epidemiológicos.

Mas, mesmo com variados benefícios, a vacinação pode gerar algumas dúvidas e dar “força” a alguns movimentos contrários à sua importância.

Os movimentos anti vacinas vêm desconstruindo a autoridade do profissional da saúde e, assim, contribuído para o questionamento e negação de evidências científicas.

Esses movimentos adquirem maior envolvimento graças à autonomia adquirida pela população para a prática da medicina, baseada em informações deturpadas e sem comprovação encontradas nas mais variadas páginas da internet.

Apesar disso, a vacinação tem em sua principal importância a proteção do nosso corpo contra as mais diversas enfermidades.

Qual a importância da vacinação infantil?

A vacina é uma forma de prevenção a fim de evitar doenças infecciosas, ou seja, precisa ser administrada antes do aparecimento do problema.

Ela pode ser composta por vírus inativados, fragmentos de vírus e também de bactérias que, ao entrarem em contato com o nosso organismo a partir da corrente sanguínea, estimulam uma reação protetora do sistema imunológico.

Dessa forma, nosso corpo produz anticorpos que nos protegem de doenças provocadas por agentes externos.

Portanto, a vacinação é importante para todas as idades. O calendário de vacinação é capaz de orientar quando e quais doses tomar desde o nascimento até a senioridade.

Para o recém-nascido, é ideal conversar com o pediatra e verificar quais vacinas são essenciais para o bebê e em quais unidades as doses podem ser administradas.

Vale dizer, que boa parte das vacinas são disponibilizadas pelo SUS.

Para realizar a imunização, basta procurar um posto de saúde com a caderneta de vacinação em mãos. Mas, mesmo na ausência da caderneta, você pode vacinar.

Nos postos de saúde, ao realizar a vacinação, você recebe um registro de controle da vacinação, permitindo atualizar sua caderneta posteriormente.

Em virtude de sua importância, por documentar a situação vacinal de cada pessoa, ela deve ser guardada junto aos outros documentos pessoais.

Principais vacinas para crianças

Desde o nascimento até os 4 anos de idade, todas as crianças devem ser imunizadas com diversas vacinas, de acordo com a programação do Calendário Nacional de Vacinação.

Em princípio, o ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, caso seu bebê tenha perdido alguma dose, retorne a unidade de saúde para atualizar o quadro de imunização.

A fim de reafirmar a importância da vacinação infantil, vamos falar sobre cada uma das vacinas que os pequenos devem receber.

Ao nascer

Logo ao nascimento, o pequeno recém-nascido deve tomar uma dose única da BCG (Bacilo Calmette-Guerin). A vacina protege contra a tuberculose, principalmente miliar e meníngea.

 

Assim como a BCG, a vacina contra a hepatite B é administrada ainda na maternidade.  Aplicada em dose única, a vacina receberá reforço aos 2, 4 e 6 meses de vida.

2 meses


Nessa fase, deve ser aplicada a primeira dose da vacina pentavalente que protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções por HiB, como meningite, pneumonia e sinusite.


É aplicada também a primeira dose da VIP (Vacina Poliomielite Inativada) que previne a paralisia infantil.

Além disso, ainda são aplicadas doses da Rotavírus contra a diarréia por rotavírus, e a pneumocócica 10-valente que protege contra a pneumonia, a otite, a meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo.

3 meses

A primeira dose da vacina meningocócica C é aplicada aos três meses e protege contra a meningite C.

4 meses

Esse é o momento de aplicação da segunda dose da vacina pentavalente, VIP, pneumocócica 10-valente (conjugada) e Rotavírus.

5 meses

Aos cinco meses é feita a segunda dose da meningocócica C.

6 meses

No sexto mês de vida, o pequeno bebê irá receber a terceira dose da vacina pentavalente e da VIP

9 meses

Aos nove meses é administrada a dose única da vacina contra a febre amarela

12 meses

Próximo ao primeiro ano de vida do bebê, ele deve receber a dose única da tríplice viral, responsável por prevenir o sarampo, a rubéola e a caxumba. 

Também é realizado o reforço da vacina pneumocócica 10 valente e da meningocócica C.

15 meses

Nesse mês, é feito o primeiro reforço da VOP (Vacina Oral Poliomielite) e da DTP, que combatem, respectivamente. a paralisia infantil, a difteria, o tétano e a coqueluche. 

Além da imunização em dose única da Hepatite A e uma nova dose da tríplice viral junto a varicela, a fim de imunizar também contra a catapora.

4 anos

Aos 4 anos de idade, a criança recebe outro reforço das vacinas VOP e DPT. Ela também receberá a Varicela Atenuada.


É importante ficar atento ao Calendário Nacional de Vacinação, pois o Ministério da Saúde o atualiza regularmente, com novas vacinas ou alteração nas doses.

Do mesmo modo, vale dizer que é comum a criança apresentar febre e dor no local, após receber algumas vacinas. 

Em caso de outras reações adversas, bem como, dúvidas que podem vir a surgir sobre a vacinação, converse com o pediatra

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E continue acompanhando os artigos do Melpoejo, criados especialmente para o bem-estar das mamães, papais e, claro, dos bebês! 

Referência: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao

JF Vôlei inicia temporada com grupo formado por atletas de “casa”

Após descartar a participação no Campeonato Mineiro 2019, a diretoria do JF Vôlei antecipou o planejamento visando a Superliga B. Desde então, já foram iniciados os treinamentos e a formação do elenco profissional com jogadores residentes em Juiz de Fora e região. O comando técnico segue nas mãos de Marcos Henrique, que completará três temporadas no JF Vôlei – uma com auxiliar e duas como treinador da equipe principal. 

Para Marcos, a decisão em antecipar o início da preparação busca aumentar o tempo de trabalho dos atletas e facilitar a execução das ideias de jogo propostas pela comissão técnica: “O principal objetivo é que os atletas entendam a filosofia do trabalho aos poucos, tendo um tempo maior para isso. Eles serão os transmissores para quem vier depois.”

Reconhecido pelo trabalho desenvolvido nas categorias de base e lapidação de atletas, o JF Vôlei também está oferecendo oportunidade para atletas adultos de Juiz de Fora e região. 

Maurício Bara, diretor técnico do JF Vôlei destaca: “Optamos em ficar de fora do Mineiro, mas entendemos a importância de dar continuidade à equipe. Nesse sentido, fizemos um convite para alguns jogadores da região, que a gente acredita que podem desenvolver um voleibol da melhor maneira possível e serem importantes na formação do elenco para a Superliga B.” 

A formação com atletas residentes em Juiz de Fora e região é o primeiro passo para a disputa da competição nacional, que se inicia na segunda quinzena de janeiro. No segundo momento, provavelmente em dezembro, o grupo será complementado com contratações pontuais.

Elenco do JF Vôlei

Levantadores:

Dérick Nascimento Pinheiro, 21 anos, Matias Barbosa

Isaac Rocha de Lima, 16 anos, Juiz de Fora

Centrais:

Filipe Cipriani, 34 anos, Matias Barbosa

Francis Alberto Rosa dos Santos, 29 anos, Juiz de Fora

Pedro Henrique Rezende, 18 anos, Juiz de Fora

Ponteiros:

Maycon Alan de Melo, 26 anos, Barbacena

Rodrigo Campos Costa, 32 anos, Barbacena

Líbero:

Leonardo Barbosa de Almeida, 30 anos, Juiz de Fora.

JF Vôlei

Grupo reunido após treino da equipe, realizado no SESI. Ainda sem Filipe Cipriani, da esquerda para a direita: Leonardo, Francis, Dérick, Rodrigo, Maycon, Pedro, Isaac e Marcos Henrique

Arte: Ian José/JF Vôlei

 Estão ansiosos para a nova temporada da Superliga? Nós do Melpoejo estamos ansiosos e na torcida para os nossos parceiros do JF Vôlei!  

 

O que é um medicamento fitoterápico?

O desenvolvimento da área da saúde possibilita a descoberta de novos medicamentos e tratamentos. Hoje vamos explicar o que é um medicamento fitoterápico, esse que há muito tempo é utilizado por nós e, a cada dia, avança em resultados das mais diversas enfermidades.

O que é um medicamento fitoterápico?

De acordo com a ANVISA, medicamentos fitoterápicos são aqueles obtidos através da utilização exclusiva de matérias-primas ativas vegetais.

Em sua composição pode ser utilizada apenas uma planta, fitoterápico simples, ou podem ser feitas combinações de duas ou mais para desenvolver um determinado ativo, fitoterápico composto.

Como existe uma grande variedade de extratos e matérias que podem ser utilizados a partir dos produtos naturais, a fitoterapia pode auxiliar em diversos quadros como cicatrizantes, anti-inflamatórios, expectorantes, constipação intestinal, tratamentos ortopédicos, entre outras indicações.

Por exemplo, o guaco é naturalmente utilizado no trato de problemas respiratórios devido ao seu efeito broncodilatador e expectorante.

O princípio da planta é utilizado na composição do Xarope Guaco Melpoejo, que também é indicado como broncodilatador e expectorante.

Assim como os medicamentos sintéticos, os medicamentos fitoterápicos também passam por processos farmacêuticos industriais e devem seguir rigorosos processos de controle de qualidade.

Mesmo sendo obtidos de produtos naturais, os medicamentos fitoterápicos devem ter garantia de qualidade, oferecer efeitos medicinais comprovados, composição padronizada e segurança do seu uso para a população.

A qualidade deve ser alcançada mediante a avaliação das matérias-primas, do produto finalizado, materiais de embalagem e conservação da substância.

Por isso, os medicamentos fitoterápicos também precisam de registro na ANVISA, que faz a sua regulamentação e é responsável pela fiscalização das indústrias farmacêuticas.

Dessa forma, que tal conhecermos melhor esses medicamentos, seus efeitos e os cuidados com sua utilização? Confira esse artigo desenvolvido especialmente para te ajudar!

Eficácia dos medicamentos

Comprimidos em cima de uma folha, demostrando o que é um medicamento fitoterápico

Agora que sabemos o que é um medicamento fitoterápico, vamos conhecer o proveito de seu uso para a saúde.

Como eles são compostos por substâncias ativas de origem natural, muitos acreditam que sua ação tenha uma velocidade diferente dos medicamentos convencionais.

Porém, a velocidade e intensidade da ação dos remédios fitoterápicos, assim como de qualquer outro medicamento, depende de fatores como:

  • Concentração;
  • Ativos na composição;
  • Dosagem;
  • Regulagem dos horários;
  • Interação com outros medicamentos, bebidas, comidas, entre outros.

Nesse sentido, acredita-se que essa cisma tenha surgido após análise de resultados dos remédios extraídos de plantas, em comparação com os sintéticos.

A possível diferença de resposta dos dois é que os medicamentos convencionais apresentam concentrações de princípios ativos, normalmente, maiores que as dos fitoterápicos.

Ou seja, ambos os medicamentos são eficazes.

Por outro lado, o risco de medicamentos de origem natural ter efeitos adversos é muito menor.

Bem como, a sua ação pode ser melhor em alguns casos do que determinado medicamento convencional.

Mas é necessário ficar atento, pois até mesmo os fármacos fitoterápicos podem apresentar efeitos colaterais e contraindicações.

Portanto, lembre-se de que nenhuma medicação deve ser consumida sem a indicação e consentimento do médico profissional responsável.

Orientação segura

Assim como os outros medicamentos convencionais, os fitoterápicos devem passar por avaliações que comprove a qualidade e eficácia do seu uso.

Por isso, eles podem ser utilizados no trato de diversas enfermidades.

Mas os fitoterápicos devem ser usados com recomendação médica e deve ser informado ao médico profissional.

A preocupação é válida, principalmente para quem toma outros remédios em casa, pois as substâncias presentes nos medicamentos fitoterápicos ou nas plantas podem interagir com outros remédios já utilizados.

À vista disso, uma orientação errada e o mau uso pode ocasionar reações adversas à saúde do paciente.

Vale dizer, que esta precaução deve ser levada também para todos os tipos de medicamentos.

Por esse motivo, alguns medicamentos fitoterápicos só podem ser comprados com receita médica.

Mesmo sendo naturais, as substâncias presentes na composição do fitoterápico são também químicas, com a única diferença de serem produzidas pela natureza.

Portanto, a ação no organismo é a mesma das produzidas em laboratório por manipulação humana.

Especialidades e a Fitoterapia

A fitoterapia não é uma especialidade médica.

Então, todo médico com experiência e conhecimento nesse tipo de medicamento pode receitá-lo para prevenção ou tratamento de doenças, desde que dentro da sua área de atuação.

As seguintes especialidades podem receitar esse tipo de remédio:

  • Clínico Geral – contanto que seja qualificado na área de fitoterapia;
  • Nutricionista – pode receitar produtos fitoterápicos relacionado a sua área de conhecimento;
  • Cirurgião dentista – pode receitar produtos fitoterápicos relacionado a sua área de conhecimento;
  • Farmacêutico – pode receitar apenas medicamentos isentos de prescrição médica, desde que para doenças de baixa gravidade;
  • Enfermeiro – contanto que tenha realizado pós-graduação;
  • Terapeutas (técnicos em acupuntura, podólogos, terapeutas holísticos) – podem recomendar fitoterápicos de venda livre, que não sejam manipulados;
  • Psicólogos e fisioterapeutas – desde que sejam especializados em acupuntura, podem recomendar fitoterápicos de venda livre, que não sejam manipulados.

Dessa forma, é fundamental lembrar que o uso dos fitoterápicos deve seguir orientações de um profissional da área de saúde capacitado e devem ser rigorosamente respeitadas.

Quais cuidados são necessários com o uso de fitoterápico?

Como já dissemos por todo o texto, além de apresentar o que é um medicamento fitoterápico e sua eficácia, devemos tomar alguns cuidados com os fitoterápicos, assim como os medicamentos sintéticos:

  • Consultar um profissional de saúde para orientações e informações, como cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • A bula do remédio e a rotulagem do produto são de extrema importância para a segurança do tratamento. Por isso, sempre seguir as orientações da bula e rotulagem, observar a data de validade e verificar os cuidados com o armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, pois isso pode diminuir os efeitos ou provocar reações indesejadas e, em caso de alguma reação, informe ao seu médico.

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Bula de remédio: orientação segura no uso de medicamentos

Vamos supor que você precisou de um atendimento médico, recebeu todas as orientações e a relação dos medicamentos necessários para continuar seu tratamento. Ao chegar em casa, a primeira coisa que você faz é tomar o comprimido ou ler a bula do remédio?

Provavelmente, você respondeu a primeira alternativa, certo?

De fato, muitos médicos e pacientes negligenciam seu valor.

De tal forma que possa prejudicar a eficácia do tratamento e até causar efeitos colaterais no paciente.

Como a bula do remédio traz todas as informações detalhadas, com ela em mãos é possível entender melhor os riscos que o medicamento pode trazer e as suas contra indicações.

Além disso, principalmente para quem toma remédios de uso contínuo, a bula é essencial para saber se a mistura de medicamentos pode anular ou alterar o efeito, podendo ocasionar reações adversas.

A cultura de não ler a bula pode ter surgido da antiga forma do informativo, onde o tamanho das letras e o conteúdo eram muito pequenos.

Mas, tendo em vista a importância do impresso, a ANVISA determinou, através da resolução N° 47/2009, que todas as bulas devem ter linguagem simples para que todo cidadão entenda, com clareza, as informações sobre o medicamento.

Mesmo com a resolução vigente, caso o paciente ainda tenha dúvidas deve procurar o próprio médico ou um farmacêutico.

Assim, o profissional poderá lhe ajudar a entender melhor as informações e garantir o uso seguro da medicação.

Além disso, a ANVISA disponibiliza online um banco de dados relacionado à consulta das bulas de remédios, o Bulário Eletrônico.

A fim de desmistificar a figura da bula como algo extremamente difícil de compreender, produzimos esse texto. Acompanhe com a gente!

Como entender a bula do remédio

Tendo em vista as informações preciosas que a bula oferece sobre a ação dos medicamentos, entendemos o quão relevante é sua leitura principalmente para solucionar dúvidas comuns.

Inicialmente, vamos esclarecer que existem dois tipos de bulas: as que são direcionadas aos profissionais da saúde e as direcionadas aos pacientes.

Sendo indispensável a leitura de ambos como forma de garantir um tratamento eficaz e seguro.

Ainda mais que as informações presentes na bula dos remédios são regradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Dessa forma, seu desenvolvimento busca informar de forma claro sobre os detalhes que compõe o medicamento.

Dito isso, é interessante verificar as seguintes informações presentes na bula como:

Composição

A composição indicará os principais ativos que compõe a medicação. Bem como, o nome científico de cada um e a sua concentração.

É importante que o paciente verifique se não há nenhum composto que seja alérgico e que possa levar há uma reação.

Juntamente com a concentração do remédio, pois é comum encontrarmos uma variação nas quantidades e as embalagens serem muito similares.

Além disso, indica a forma farmacêutica que está apresentada ali: suspensão, cápsulas, comprimidos, xarope, entre outros.

Indicações

As indicações informam em quais patologias o medicamento será atuante.

Contraindicações

Essa parte deve ser bem analisada pelo profissional médico, pois indica sob quais condições a substância deve ser evitada.

Efeitos colaterais/Reações adversas

O ideal é que a medicação tenha eficácia no tratamento e com o mínimo de reações adversas.

Por isso, devemos checar a bula e sobre reações indesejadas que o uso da medicação pode acarretar.

Posologia

É a indicação da dosagem correta que devemos administrar do remédio.

Interações

Nessa parte, o paciente deve ter extrema atenção a bula, pois ela irá informar se outras medicações, alimentos ou bebidas podem interagir com o remédio e alterar a sua eficácia.

Além disso, conhecer as reações que podem levar a mistura de fármacos. Em alguns casos, esse mix pode conduzir o paciente a quadros graves.

Ah! Não se esqueça que até mesmo os remédios que não necessitam de prescrição têm contraindicações e podem trazer efeitos colaterais.

Ter atenção à bula e lê-la corretamente pode prevenir muitas dores de cabeça para todos os envolvidos no processo.

A importância da bula de remédio para médicos e pacientes

Como você já deve ter percebido é essencial que os médicos e a população consultem a bula do remédio.

A bula destinada aos profissionais contém informações diferentes quando comparada a bula de medicamentos dos pacientes.

Dessa forma, ele só terá acesso a informações que o médico julgar necessário transmitir durante a consulta.

Mas qual o motivo dessa diferença? A interpretação inadequada das informações contidas na bula profissional por parte dos pacientes poderia levar a um sério prejuízo do processo de cura.

Ao ler a bula, o médico garante a indicação correta dos medicamentos, com análise dos sintomas e as contraindicações do medicamento.

Dessa forma, é certo o bom andamento do tratamento e sem alto risco de complicações.

Além das informações apresentadas nesse artigo, o paciente deve estar ciente de alguns detalhes, também informados na bula de remédio, como o armazenamento do medicamento.

Alguns remédios precisam ser armazenados em geladeiras ou em outro ambiente refrigerado.

Caso contrário, pode perder o princípio ativo e se tornar ineficaz.

Leia também: Como armazenar medicamentos da maneira correta? 

Da mesma forma, caso o paciente não tenha acesso à sua bula específica, existe o risco dele fazer interações medicamentosas que prejudiquem a ação do medicamento no organismo, deve tomar uma dose em excesso ou reduzida e, até mesmo, ter um efeito adverso ao remédio.

Vale lembrar que até mesmo os remédios que são vendidos fora da caixa têm bula. Basta o paciente pedir na farmácia na hora da compra.

Se você, mesmo após ler o artigo, tem dúvidas procure um médico ou um farmacêutico para lhe ajudar a entender as informações e garantir o uso seguro da medicação.

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Gases em bebê: dicas para prevenir e tratar

Os gases em bebê, normalmente, aparecem nas primeiras duas semanas do pequeno. Isso acontece devido ao fato do sistema digestivo dele ainda estar em processo de desenvolvimento. Além disso, é possível evitar ou mesmo diminuir a formação desses gases. Assim, além de prevenir o surgimento de cólicas, que constantemente acompanham os gases.

Pensando nisso, desenvolvemos uma lista de como aliviar essa questão. Exemplo: para aliviar o problema é recomendado que a mãe tenha cuidado com a sua alimentação e faça uma massagem na barriguinha da criança. Assim, é possível diminuir a intensidade do problema e o desconforto causado. Confira mais dicas para ajudar na sua rotina:

5 Dicas para prevenir e tratar gases em bebê

1. Massagear a barriga do bebê

A massagem no bebê pode ser uma grande ferramenta de resolução dos gases. Essa prática pode fazer uma diferença direta na qualidade de vida do pequeno ou da pequena.

A dica principal é massagear levemente a barriga do bebê em movimentos circulares. Pois, assim irá facilitar a liberação dos gases que tão incomodam e causam desconforto. Além disso, é aconselhável flexionar com cuidado os joelhos do neném e levá-los contra a barriguinha dele. Assim, criando uma pressão no abdômen da criança e ajudando na liberação dos gases.

– Leia mais sobre massagem para gases em bebê no nosso blog!

2. Preparar adequadamente o leite do bebê

Quando o aleitamento materno é encerrado, mas há o consumo de fórmulas lácteas, é muito importante que esse preparo seja feito com as instruções adequadas. Afinal, o uso inadequado, o preparo errado ou mesmo a falta do consumo da fórmula láctea pode causar gases no bebê e, até mesmo, prisão de ventre.

3. Dar mais água para o bebê

Se o pequeno ou a pequena tem uma alimentação baseada em leite de lata ou mesmo com a introdução de alimentos sólidos é recomendado o consumo de bastante água. Afinal, isso pode ajudar a diminuir os gases em bebê e facilitar em todo o processo de digestão.

4. Preparar corretamente os mingaus

Os gases em bebê podem ser provocados por excesso de farinha no preparo dos mingaus. Então, por isso, deve-se seguir sempre as instruções que vêm no rótulo da embalagem. Além disso, é essencial variar os tipos de mingaus. Exemplo: mingau de aveia que é rico em fibra e ajuda a regular o funcionamento do intestino do neném.

Além de seguir estas dicas, também é importante quando o bebê iniciar a alimentação sólida, dar para ele alimentos ricos em fibras como purês de legumes e frutas como abóbora, chuchu, cenoura, pera ou banana, por exemplo.

5. A mãe deve diminuir a ingestão de alimentos que provocam gases

Para diminuir os gases em bebê que é amamentado a mãe deve experimentar reduzir a ingestão de alimentos que provocam gases como feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha, milho, repolho, brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, pepino, nabo, cebolas, maçã crua, abacate, melão, melancia ou ovos, por exemplo. Inclusive, falamos sobre isso no artigo “Alimentos que devem ser evitados durante a amamentação

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