Desidratação infantil: causas, sintomas e tratamento

A perda d’água pelas crianças é mais frequente e, por isso, o cuidado com a desidratação infantil é essencial.

A chegada do verão é caracterizada por altas temperaturas e, consequentemente, uma maior perda de água pelo nosso corpo. Como as crianças tem um alto gasto de energia e são mais suscetíveis a vírus e bactérias, a desidratação infantil deve ficar no radar das mamães e dos papais.

Dessa forma, neste artigo vamos descobrir mais sobre essa alteração no corpo dos pequenos:

  • Quais as principais causas da desidratação infantil?
  • Como identificar um quadro de desidratação?
  • Como reidratar uma criança? 

Continue a leitura com a gente!

Quais as principais causas da desidratação infantil?

As crianças são cheias de energia e adoram explorar todo o ambiente ao seu redor, para os responsáveis é quase impossível acompanhar tudo que a criança toca e pode levar ao rosto ou a boca.

Por isso, os pequenos têm mais chances de entrarem em contato com vírus e bactérias que podem levar a perda de água pela organismo.

Só para exemplificar, episódios de diarreia, vômitos e excesso de calor ou febre. 

Uma vez que o organismo da criança tem uma proporção maior de água, qualquer perda não corrigida pode levar à desidratação.

Como identificar um quadro de desidratação?

Apesar da desidratação ser comum nos bebês e crianças, os responsáveis devem ficar atentos a sinais que identifiquem qualquer alteração no organismo dos pequenos.

Nesse contexto, os principais sinais de desidratação infantil são:

  • Pele, boca ou língua seca;
  • Afundamento da moleira do bebê;
  • Olhos fundos;
  • Diminuição da frequência urinária;
  • Lábios rachados;
  • Choro sem lágrimas;
  • Fraldas secas há mais de 6 horas ou com urina amarela e com cheiro forte;
  • Criança com muita sede;
  • Irritabilidade ou apatia;
  • Sonolência, cansaço excessivo ou alteração dos níveis de consciência.

Caso os pais estejam em dúvida sobre desidratação do bebê, procure o pediatra.

Ele será capaz de diagnosticar corretamente a origem do problema por meio de exames de sangue e de urina. 

Como reidratar uma criança?

De acordo com a médica Flávia Gallenucri Garcia Moskoski, pediatra do Hospital Beneficência Portuguesa de Santo André (SP), para o Portal Agência Brasil, muitas pessoas pensam que desidratação é uma doença, mas na verdade é um estado de desequilíbrio do organismo, por uma perda de excessiva de líquido.

As crianças têm 75% do seu peso formado por água, enquanto o adulto tem apenas 53%, (para os homens) e 46% (para as mulheres), em média.

Isso significa que, quanto maior a quantidade de gordura no corpo, menor a quantidade de água. 

Esse fato é importante porque, no caso das crianças, qualquer perda de água no corpo vai afetar profundamente o seu peso e o metabolismo.

Portanto, para aliviar os sintomas de desidratação no bebê e na criança é recomendado seguir as dicas a seguir:

  • Quando há diarreia e vômitos, dar o Soro de Reidratação Oral de acordo com a recomendação do médico.
  • Oferecer ao bebê e à criança água, água de coco, leite materno ou fórmula infantil para satisfazer a sede.
  • A alimentação deve iniciar 4 horas depois da reidratação oral, sendo recomendados alimentos de fácil digestão com o objetivo melhorar o trânsito intestinal.

No caso dos bebês que alimentam-se exclusivamente de leite materno, é importante que o aleitamento continue, mesmo quando o bebê apresenta os sintomas de desidratação. 

Já os bebês que consomem fórmulas infantis, é recomendado que seja dado meia diluição durante as duas primeiras doses e, de preferência, em conjunto com o soro de reidratação oral.

A prevenção é o melhor remédio

Cada alteração na saúde dos pequenos parece um grande motivo de preocupação para as mamães, papais e toda a família.

Por isso, a melhor forma de evitar a desidratação infantil é por meio da ingestão de  líquidos e uma alimentação ideal.

No entanto, caso a criança apresente febre ou persistirem os sintomas, recomendamos levar o pequeno ao serviço de saúde mais próximo. 

O pediatra deverá indicar o tratamento adequado, que pode ser feito com apenas soro caseiro ou sais de reidratação em casa ou soro pela veia no hospital, dependendo do grau de desidratação da criança.

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A adolescência dos bebês: descubra como lidar com a “crise dos 2 anos”

Quando você menos espera, o seu bebê tranquilo, engraçadinho e todo amoroso altera o comportamento, fazendo birras, soltando gritos e choros ou se jogando no chão. Mas não se preocupe, essa fase é comum: a adolescência dos bebês chegou

Neste artigo, vamos te apresentar a chamada “crise dos 2 anos” e ajudar você a lidar com esse momento mais turbulento. Acompanhe o artigo!

Afinal, o que é a fase de adolescência dos bebês?

De fato, todas as mamães e papais acabam ficando bastante desconfortáveis quando os pequenos fazem rebeldias em lojas, shoppings ou mercados.

Bem como costumam se chatear também com a desobediência de ordens dadas aos filhos, que agora dizem “não” às solicitações dos pais.

Berrar, espernear, se debater e resistir a todas as regras são comportamentos típicos de bebês que estão se aproximando dos 2 anos de idade.

Aliás, talvez você já tenha ouvido falar na “crise dos 2 anos”, mas não esperava que passaria por essa fase com o seu bebê, principalmente se ele é mais sossegado.

A adolescência dos bebês não é um mito, mas sim faz parte do desenvolvimento das crianças

Por isso, é preciso muita paciência por parte dos pais para enfrentar esse período da melhor forma possível.

Como lidar com a “crise dos dois anos”?

Sabemos que nem sempre é uma tarefa fácil controlar uma crise de birra ou choro do bebê que parece não cessar nunca.

Pensando nisso, separamos algumas dicas para te ajudar a lidar com essa etapa complicada que é a adolescência do bebê. Confira!

1.    Acalme-se: essa fase vai passar!

A primeira orientação é ter calma. Afinal, esse período é passageiro.

Nesse sentido, entender que teimosias e desobediências são partes do desenvolvimento e amadurecimento dos pequenos é muito importante.

A adolescência do bebê é um momento em que o seu filho começa a compreender e desenvolver a consciência de si mesmo, fazendo de tudo para conquistar espaço e chamar a atenção.

Dessa forma, para lidar com situações de rebeldia, o melhor é que os responsáveis mantenham a calma, pois só assim os pequenos podem se acalmar também.

2.    Ajude o seu bebê a lidar com essa fase

Aguardar a crise acabar e conversar com o seu bebê é uma forma de ajudá-lo a lidar com a sua fase de adolescência do bebê.

Além disso, é importante que você demonstre ao seu filho que ele pode confiar em você, valorizando os sentimentos dele.

Ou seja, vale deixar que ele tome algumas decisões simples, incentivar o autoconhecimento e conversar sobre a necessidade de seguir regras e ter comportamentos positivos.

Leia também: Atividades para crianças de 2 anos: aprenda 5 brincadeiras educativas

3.    Lembre-se: você é o adulto!

Por mais que a crise de birra seja intensa, não se esqueça de que você é o adulto e deve tentar manter o controle da situação.

Sendo assim, pense antes de agir e procure não tomar decisões precipitadas, mas sim procurando descobrir qual é a causa da birra.

4.    Evite situações de crise

Muitas vezes conseguimos prever algumas birras dos nossos pequenos. Então, tentar evitá-las é uma boa alternativa.

Uma dica é observar os tipos de situações que costumam gerar esses momentos mais explosivos. Logo, você pode se prevenir melhor para impedi-los.

5.    Deixe claro que ele é amado

Um último ponto fundamental para te ajudar a lidar com a fase de adolescência do bebê é sempre afirmar e demonstrar o quanto o seu filho é amado pela família e amigos.

Mesmo que vocês tenham brigado depois de um momento turbulento, explique ao seu bebê que a atitude dele não foi legal e faça um combinado com ele para que comportamentos assim não voltem a se repetir.

Por fim, abrace-o muito e declare todo o seu amor por ele.


O mais importante é fazer o possível para lidar da melhor maneira com esse período de adolescência do bebê.

Sem dúvida, boas conversas, orientações e apoio são capazes de ajudar papais e crianças a amenizar todas essas situações mais conturbadas, que também fazem parte do desenvolvimento infantil.

Lembre-se: vocês estão juntos nessa!

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